Lutar por melhorias

ChorãoO Fortalecimento dos grupos: Greve Sim ou Não?

Quando falamos de Sindicatos ou partidos, repartições estarem em greve vem em nossa mente a idéia da revolta, a idéia da existência de alguém querer algo a partir de um ato.


Pode-se até ser essa a definição, mas não analiso assim. A existência da Greve, dos atos em conjuntos é essencial para o fortalecimento e o crescimento de grupos que se determinam em fazer ou lutar por algo.

Segundo Moreno, o criador da Psicoterapia de Grupo e Psicodrama, há uma eficácia do trabalho em grupo no tratamento de pessoas e na resolução de conflitos sociais, mas o grupo tem que trabalhar no modo coletivo. A coletividade, cooperação, co-construção,cumplicidade de idéias, esforços, sacrifícios e a co-responsabilidade do conjunto reunido em um só que é o grupo dá condições de sucesso para a consolidação de atos e idéias.

Mas, para a consolidação e a vitória desses atos, o Grupo tem que se sentir reunido e determinado para atingir a idéia escrita inicialmente em rascunhos de papéis até chegar na imprensa. Atos são os meios mais decisivos dos seres humanos, mostram a visão de sua postura e a preocupação que tem perante a sociedade.

Uma Greve pode significar reconhecimento, pode significar muito mais do que um ato, é uma prática a ser executada por um grupo e exige determinação destes membros inseridos no contexto sócio-político em que representação.

E durante toda nossa vida temos atos assim, Greves, lutas com países, repressões, ditaduras, transformações, inovações, forças que lutam por seus interesses e o mundo vai caminhando, o tempo passando e ações registradas na memória, na história de cada um e de cada grupo que fez de suas idéias uma parte transformadora do universo.

Deixo nessas linhas a mensagem do fazer para se construir. Greve é construção, atos são construções e a sociedade precisa. Nosso planeta precisa de forças assim transformadoras e que lutam pelos seus ideais em conjunto.

Os grupos existem em todo lugar, os atos também, as idéias também, construtivas ou não, mas existenciais. O importante é se fazer no existir e dessa existência acreditar na força e nos benefícios que essa existência, essa luta trará para a coletividade.